Kit exclusivo com os 8 volumes da Coleção Arte da Crônica.
Conheça os livros:
SONHOS REBOBINADOS
Humberto Werneck
232 páginas | ISBN 978-85-60171-59-0
Duas esbarradas com Sartre em Paris e os defuntos do Facebook. O crepúsculo da Kombi e um encarceramento de 17 dias no DOPS de Belo Horizonte. O nome do algodãozinho que se acumula no umbigo. Encontros e reencontros com Fernando Sabino, Pedro Nava, Hilda Hilst e outros grandes personagens. Neste livro, temas variados ganham um registro sempre original pelo olhar de um dos maiores cronistas do país. Tudo é assunto para uma boa – e sempre bem-humorada – conversa. Humberto Werneck brinca com as palavras e retrata pessoas e situações inesquecíveis. São narrativas infalivelmente divertidas, mesmo que às vezes produzam um riso levemente melancólico. Werneck ainda lembra os descobrimentos da infância e as primeiras ferrugens da juventude, a farta vivência da carreira jornalística e o capital afetivo dos bons amigos. Rebobinando suas memórias, produz uma arqueologia sentimental de rara beleza.
DETETIVE À DERIVA
Luís Henrique Pellanda
224 páginas | ISBN 978-85-60171-76-7
Nas crônicas de Detetive à deriva, as belas estranhezas do dia a dia - como uma família de urubus nas alturas de um prédio, um par de botas abandonado, um solitário bebê chinês na calçada e um enigmático rastro de pétalas - estabelecem a relação entre o flâneur e o investigador, entre os observadores da poesia cotidiana e os autores policiais. Fugindo da tendência atual de transformar o espaço da crônica na imprensa em tribuna de opinião, Luís Henrique Pellanda, grande renovador e um dos principais autores contemporâneos do gênero, inspira-se nas ruas e nas janelas de sua Curitiba. Em pistas que só o cronista vê, o mistério das coisas pequenas se revela ao leitor com a leveza e o encanto de uma história bem contada.
MINHA PRIMEIRA VEZ
Luiz Ruffato
192 páginas | ISBN 978-85-60171-65-1
Nesta sua primeira coletânea de crônicas, Luiz Ruffato rememora o passado para iluminar o presente. Nome consagrado da literatura brasileira contemporânea, o autor reflete aqui sobre o que viu e viveu, sobre os amigos que fez e os lugares que conheceu.
Seu olhar memorialístico eterniza os tempos difíceis e idílicos da infância na cidade mineira de Cataguases, os voos de bicicleta, o pai pipoqueiro e a mãe lavadeira, a doçura e o choque das primeiras descobertas, a juventude como torneiro-mecânico, os primeiros passos como jornalista e o início da paixão pela literatura – como ele revela na crônica que dá título a este volume.
Permeadas pela penetrante observação de uma realidade social muitas vezes injusta e pelo sonho de um futuro melhor, as evocações de Ruffato engendram uma prosa descompromissada, como convém aos melhores cronistas, mas de grande força poética.
ASA DE SEREIA
Luís Henrique Pellanda
208 páginas | ISBN 978-85-60171-53-8
A cidade, talvez a melhor das invenções humanas, é o palco no qual os personagens de Luís Henrique Pellanda ganham vida. Ali se desenrolam as mais inesperadas tramas, muitas delas cercadas de silêncio e mistério, em que caminhos e olhares se cruzam para revelar novas possibilidades. Há um bocado de lirismo, e outro tanto de fantasia. E há, sobretudo, uma profunda humanidade.
Quando observados pelo cronista, a cidade e seus habitantes podem ser tudo, menos ordinários. O pelicano de Curitiba, as sereias da Praça Osório, a velha em viscose de onça, o cantor sem dentes, os fantasmas da geada e os sacrificados do verão, o sabiá enterrado vivo, uma dupla sertaneja milagreira. Nas crônicas deste livro, Pellanda nos apresenta uma metrópole em eterna reconstrução, morrendo aos poucos para reviver mais adiante – e que é aqui transformada em literatura.
CERTOS HOMENS
Ivan Angelo
208 páginas | ISBN 978-85-60171-21-7
* Finalista do Prêmio Portugal Telecom 2012 - Categoria Contos e Crônicas
Um mal-entendido telefônico que nunca será desfeito, as desconcertantes conversas de um avô com seu neto, uma inusitada colheita de pitangas nas ruas de um bairro paulistano, o encanto perene das antigas namoradas. Casos bem-humorados e outros nem tanto, retratos de tipos humanos, relações amorosas, cenas urbanas, crítica social e de costumes, alguma poesia. Quase tudo o que cabe numa crônica está neste livro. Ficcionista premiado e jornalista não menos reconhecido, Ivan Angelo estabelece em suas crônicas a cumplicidade com o leitor que é um dos trunfos do gênero. Histórias aparentemente prosaicas ganham sabor – um tempero mineiro, quem sabe – ao ser narradas com o talento de um exímio cronista. Nas 50 crônicas deste volume, um assunto puxa o outro, e o que emerge desse conjunto é um panorama muito pessoal da vida brasileira, de hoje e de antes. Sem evitar nem mesmo temas à primeira vista áridos – como a violência ou a política –, Ivan Angelo propõe ao leitor, seu eterno cúmplice, aqueles dois dedos de prosa que, com as palavras precisas, transformam uma boa conversa em grande literatura.
NÓS PASSAREMOS EM BRANCO
Luís Henrique Pellanda
192 páginas | ISBN 978-85-60171-19-4
* Finalista do Prêmio Jabuti 2012 - Categoria Contos e Crônicas
O cronista esquadrinha a sua cidade tal qual um flâneur. Sobe a Ébano Pereira, atravessa a Pracinha do Amor e pega a Saldanha Marinho. Desce a Ermelino até a Boca Maldita, percorre o calçadão rumo à Praça Osório. Nas crônicas de Luís Henrique Pellanda, o centro de Curitiba é o cenário de histórias quase invisíveis, flagrantes do cotidiano que revelam o que há de perverso – e também de encantador – nas ruas anônimas de uma metrópole. O que pode escapar à percepção da maioria de nós é retido na memória do cronista. Assim nasce uma galeria de situações e personagens bastante particular: a prostituta que joga pétalas de rosas sobre a menina que dorme na praça; a alucinada estreia do filme The Doors no antigo Cine Plaza; um assassinato – cinco tiros na cara – bem debaixo da janela do autor; a macaca dançarina que hipnotiza o músico; a mocinha com o canivete, lembrança de um verão distante. Ao final deste volume, Pellanda apresenta um inventário de tipos fantásticos, como o Diabo da Cruz Machado, o Encosto Bilheteiro e a Desamparada do Pré-Pago, reunidos numa “Antologia dos Demônios de Curitiba”. Ali, o sobrenatural serve para iluminar o que há de humano nos seres que, como o autor, vagam pela cidade. Assombroso, na verdade, é o indiscutível talento de Pellanda para extrair lirismo do que acontece naquelas ruas.
ESSE INFERNO VAI ACABAR
Humberto Werneck
192 páginas | ISBN 978-85-60171-20-8
* Finalista do Prêmio Portugal Telecom 2012 - Categoria Contos e Crônicas
“Em Minas Gerais não acontece nada, mas o pessoal se lembra de tudo”, avisa o autor numa das crônicas deste livro. Não é brincadeira, e talvez por isso mesmo existam tantos escritores mineiros entre os grandes cronistas do país. Naquela frase, que não é só de efeito, está escondida uma das mais delicadas definições do gênero em que Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos foram mestres. O não acontecimento – o fato comezinho, a miudeza, a situação cotidiana – é a matéria-prima da crônica. Mas é a memória que, ao retirar do passado e reinventar essas pequenas histórias, dá a graça e a beleza que as transformam em arte. Como bom mineiro, e ainda melhor cronista, Humberto Werneck lembra de tudo. Da tristeza pelo cancelamento (justificado) de uma aguardada festa de aniversário na infância à alegria de presenciar a histórica inauguração de Brasília. Nesta coletânea, Werneck ainda reúne uma galeria de tipos difíceis de esquecer: Solange, a prima que adora falar difícil; Dona Alzira, que bolou um escudo de eucatex para se defender de um tarado munido de raio laser; e Samuel, que está de novo com a conversa de que o mundo vai acabar.
O LIVRO DAS COISAS VERDADEIRAS
Pedro Gonzaga
160 páginas | ISBN 978-85-60171-82-8
Neste seu primeiro livro de crônicas, Pedro Gonzaga transforma o que é memória em textos de um lirismo hoje quase perdido, revelando o poeta que ele também é. As doces ruas de seu bairro porto-alegrense, as musas do passado e de agora, as lembranças de um encontro às escuras e um inesquecível ano-novo na praia são alguns elementos de seu inventário sentimental, construído com leveza e apuro. De forma nada convencional, ao final de cada crônica o autor apresenta pós-escritos que acentuam o caráter de conversa franca entre cronista e leitor, uma das marcas do gênero.
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