Compre os 6 livros de Eliane Brum e a HQ "Almoço: uma conversa com Eliane Brum", de Pablito Aguiar, e ganhe uma ecobag exclusiva com um desenho assinado pelo quadrinista.
Almoço: uma conversa com Eliane Brum
Este livro nasceu de um encontro entre dois contadores de histórias que têm em comum o olhar atento para o Outro e a sensibilidade e o cuidado com as vidas e as histórias que são narradas. Eliane Brum, com o texto, e Pablito Aguiar, com os quadrinhos, reafirmam cotidianamente, com a força de suas obras, que não existem pessoas comuns. A ideia de promover esse encontro partiu da vontade que nós, da Arquipélago, tínhamos de presentear os leitores da Eliane com um conteúdo especial. Então, a editora convidou o Pablito para entrevistar a Eliane em sua casa. Em abril de 2022, Pablito viajou para Altamira, no Pará, lugar que Eliane escolheu para viver, e conversou com a autora durante um ritual que tem um significado singular para ela.
O resultado é um convite para um almoço com uma Eliane desconhecida pela maioria de seus leitores, uma Eliane que abre o seu lar e nos mostra o que dá sentido aos seus dias: o amor por seus “mais-que-humanes”, a floresta amazônica como quintal, a casa dos sonhos com as cores de Frida Kahlo, seu ofício de contadora de histórias, suas lutas e muito mais. No traço e na escuta de Pablito, este livro homenageia a grande jornalista e também nos instiga com a ideia de que é preciso criatividade, delicadeza e força para viver e agir.
[80 páginas | 16x23cm | ISBN 978-65-89741-19-0]
A vida que ninguem vê
* Livro vencedor do Prêmio Jabuti 2007 na categoria Reportagem.
Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário contido em cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade. Essas fascinantes histórias da vida real fizeram formam uma obra que emociona pela sensibilidade da prosa de Eliane Brum e pela agudeza do olhar que a repórter imprime aos seus personagens – todos eles tão extraordinariamente reais que parecem saídos de um livro de ficção.
"Uma frase só existe quando é a extensão em letras da alma que a diz." - Eliane Brum em A vida que ninguém vê
[208 páginas | 14x21cm | ISBN 978-85-60171-00-2]
O olho da rua
Este livro faz uma travessia pelo país conduzida pelo olhar de repórter de Eliane Brum. Ela, que se apresenta como “escutadeira”, nos carrega por vários Brasis em dez grandes reportagens feitas na primeira década do século 21. Em cada uma, Eliane revela a história dentro da história, ao narrar os bastidores a partir dos dilemas, das descobertas e também das dores a que se lança um repórter disposto a se interrogar sobre sua própria jornada. Esta nova edição, revista e ampliada, inclui o texto inédito “Os limites da palavra”, no qual a autora fala de dois desacontecimentos recentes que a levaram a uma profunda investigação sobre o ofício de repórter.
"Mais importante do que escutar é saber ouvir a resposta. Eu não arranco nada. Só me comprometo a ouvir, a escutar de verdade, sem preconceitos." - Eliane Brum em O olho da rua
[376 páginas | 16x23cm | ISBN 978-85-60171-85-9]
meus desacontecimentos
A menina que flertava com a morte conta como foi salva pela palavra escrita. Em cada página, personagens fantasticamente reais incorporam-se: a irmã morta, que era a mais viva entre todos; a avó, comedida em tudo, menos na imaginação; a família que precisou de uma perna fantasma para andar no novo mundo; as tias que viravam flores para não murchar. Como repórter, escritora e documentarista, Eliane Brum sempre indagou sobre como cada um inventa uma vida, cria sentido para seus dias, com tão pouco. Em meus desacontecimentos, conta como ela mesma se arrancou do silêncio para virar narrativa. Nesse itinerário de dentro para dentro, a autora percorre-se com delicadeza, mas sem pudor. Mais do que se revela. Oferece-se ao leitor nua. Quase em sacrifício.
"Há realidades que só a ficção suporta. Precisam ser invetadas para ser contadas." - Eliane Brum em meus desacontecimentos
[128 páginas | 14x21cm | capa flexível | ISBN 978-85-5450-008-5]
A menina quebrada
* Livro do Ano no Prêmio Açorianos de Literatura 2013
Nas colunas da repórter Eliane Brum, a vida pode ser tudo, menos rasa. A cada segunda-feira, os leitores encontram um olhar surpreendente sobre o Brasil, sobre o mundo, sobre a vida – a de dentro e a de fora. Eliane pode escrever sobre a Amazônia profunda, como alguém que cobre a floresta desde os anos 90; ou pode provocar pais e filhos, com uma observação aguda das relações familiares marcadas pelo consumo; ou pode refletir sobre a ditadura da felicidade, que tanta infelicidade nos causa. O que não muda são a profundidade e a seriedade com que ela trata cada tema. O que não é surpresa é seu enorme talento para enxergar muito além do óbvio. Essa combinação rara transformou sua coluna de opinião em um fenômeno de audiência. Este livro reúne seus melhores textos e dá ao leitor uma fotografia do nosso tempo, visto pelo olhar de uma repórter que observa as ruas do mundo disposta a ver. E que escreve para desacomodar o olhar de quem a lê.
"Viver, Catarina, é rearranjar nossos cacos e dar sentido aos nossos pedaços, os novos e os velhos, já que não existe possibilidade de colar o que foi quebrado e continuar como era antes." - Eliane Brum em A menina quebrada
[432 páginas | ISBN 978-85-60171-45-3]
Uma duas
* Livro finalista dos prêmios Portugal Telecom, São Paulo de Literatura e Jornada Nacional de Literatura
Em seu romance de estreia, Eliane Brum - conhecida no jornalismo pela sensibilidade e força do seu texto - mergulha num novo, mas não menos delicado desafio: transformar em palavra a intrincada relação entre mãe e filha. De que material são feitos os laços que as amarram? Como é tecida a trama de ódio e afeto entre duas mulheres (des)unidas pela carne? Uma duas é um retrato expressionista tão dramático quanto nauseante que foge de clichês e eufemismos que costumam cercar o tema. Dotada de um humanismo visceral, a autora entrelaça os narradores do mesmo modo que o acaso embaralha integrantes de uma família numa teia de subjetividades.
“Não é sempre que surge uma escritora como Eliane, para quem a ficção é um ato de superação – uma travessia existencial, e não um exercício virtuoso. [...] Fazer literatura, para ela, não é inventar – tramas eletrizantes, ou teses impecáveis – mas desinventar-se.” - José Castello
[192 páginas | 14x21cm | ISBN 978-85-5450-020-7]
Brasil, construtor de ruínas
Temos vivido de espasmo em espasmo, um espasmo se sobrepondo ao outro, como se vivêssemos numa eterna respiração de afogados que apenas por um instante conseguem subir à superfície. Neste livro, a premiada jornalista Eliane Brum recupera o que perdemos: o processo. A partir de seu ponto de vista sempre singular, ela aponta o que é ruptura, o que é continuidade. Narra as transformações de um país que acreditava ter finalmente chegado ao futuro, mas descobriu-se atolado no passado. Partindo das reportagens e artigos de opinião escritos nos últimos anos, especialmente para sua coluna no jornal El País, ela documenta não só as mudanças objetivas, mas também as subjetivas, às vezes mais determinantes - da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro operário a alcançar o poder, aos primeiros cem dias do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. Também analisa temas centrais para a compreensão das duas primeiras décadas deste século, como o crescimento dos evangélicos, o racismo estrutural, a violência que mata os mais pobres, os novos feminismos, a desmemória e o autoritarismo que nos espreita há mais tempo do que admitimos. E interpreta o Brasil a partir da violação da floresta por governos tanto de esquerda quanto de direita. A Amazônia é o "centro do mundo" - e também deste livro.
"O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais." - Eliane Brum em Brasil, construtor de ruínas
[304 páginas | 16x23cm | ISBN 978-85-5450-031-3]
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