Espalhador de boas histórias, Humberto Werneck senta conosco na calçada para uma conversa saborosa. Na memória do menino, a educação sexual na Idade Média dos anos 50 e o pequeno defunto que leva os óculos consigo para ver o nada no fundo da terra. Na pele do jornalista, os espinhos de uma entrevista petrificante com Clarice Lispector e o ensinamento de um jovem Gilberto Gil (“Minha ambição é a boa morte”). Na coleção do catador de palavras, a festimana e o balandrau. Nas retinas infatigáveis do observador da vida, as separações que não dão certo e os santos de um lugar esquecido por Deus. Um livro que preserva o canto inimitável da crônica brasileira.
[176 páginas | 14x21cm | ISBN 978-65-89741-04-6]
Sobre o autor:
Humberto Werneck nasceu em Belo Horizonte, em 1945, e vive em São Paulo desde 1970. Foi correspondente em Paris do Jornal da Tarde e trabalhou em algumas das maiores redações da imprensa brasileira, como Jornal do Brasil, Veja e Playboy. É autor, entre outros, de O santo sujo: a vida de Jayme Ovalle (2008), e atualmente prepara uma biografia de Carlos Drummond de Andrade. Pela Arquipélago, publicou O pai dos burros: dicionário de lugares-comuns e frases feitas (2014) e as coletâneas de crônicas Esse inferno vai acabar (2011) e Sonhos rebobinados (2014).
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